TRE-SP lança cartilha para incentivar o alistamento de jovens para as Eleições 2026
Material educativo reforça que adolescentes de 15 anos já podem emitir o título e votar se completarem 16 até 4 de outubro de 2026; documento também destaca a importância do processo eleitoral e explica a segurança das urnas eletrônicas em linguagem simples

Mais que um direito, exercer o voto é o ato máximo de cidadania. E estimular o exercício dessa soberania popular é uma das responsabilidades da Justiça Eleitoral paulista. Faltando menos de um ano para as Eleições de 2026, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) apresenta o “Guia do Jovem Eleitor”, uma cartilha preparada para orientar novos eleitores sobre o processo de alistamento, a segurança da urna eletrônica e o papel de cada cidadão na consolidação da democracia.
O lançamento da publicação é parte da campanha desenvolvida pela Secretaria de Comunicação do TRE-SP, com o mote “Meu voto, minha escolha”, para estimular os jovens a tirarem o primeiro título de eleitor. A campanha do TRE-SP está alinhada à Semana do Jovem Eleitor, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promove desta segunda (3) até sexta (7).
De acordo com o artigo 14 da Constituição Federal, o voto é facultativo para jovens de 16 e 17 anos, tornando-se obrigatório a partir dos 18. No entanto, o que muitos podem não saber é que a oportunidade de participar da festa da democracia começa ainda mais cedo: adolescentes de 15 anos que completarão 16 até o dia 4 de outubro de 2026, data do primeiro turno das próximas eleições, já podem solicitar a emissão do título de eleitor.
A participação da juventude já tem ganhado protagonismo nas urnas e contribuído para o fortalecimento do desejo coletivo. Em 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 1,8 milhão de jovens de 16 e 17 anos estavam aptos a participar do pleito. Em São Paulo esse número foi superior a 167 mil.
Quando a participação social cresce, a democracia se fortalece. Justamente por isso, a Justiça Eleitoral tem ampliado suas ações de incentivo ao voto, especialmente ao público que participará do processo eleitoral pela primeira vez.

Alistamento
A cartilha explica, de forma simples e acessível, como agendar pela internet o atendimento nos cartórios eleitorais para emitir o título. O processo é prático e pensado para a chamada geração Z, que já nasceu conectada. Mas atenção: apesar do agendamento ser on-line, o comparecimento presencial ao cartório é indispensável para a coleta da biometria, usada para liberar a urna eletrônica no momento da votação.
No momento do comparecimento ao cartório, é preciso apresentar um documento de identificação original do qual conste a nacionalidade do requerente, como o RG, carteira de trabalho (aceita somente na versão física) ou o passaporte, além de um comprovante de residência recente em nome do solicitante ou dos responsáveis.
Prazos e importância do cadastro
O prazo para solicitar o título se encerra em 6 de maio de 2026. Conforme a Lei das Eleições (nº 9.504/1997), o cadastro eleitoral fica fechado nos 150 dias antes da votação, para que a Justiça Eleitoral possa organizar a votação com base num número determinado de eleitores e eleitoras aptos a votar.
No próximo pleito, os brasileiros irão às urnas para escolher presidente da República, governador, dois senadores, deputado federal e deputado estadual. Mais do que um documento, o título eleitoral representa um passaporte para a cidadania. Ao exercer o voto, o jovem dá seu primeiro passo à vida política e começa a participar ativamente da construção do país, da cidade e até mesmo do bairro onde reside.
Segurança e credibilidade das urnas
Além de explicar a importância do primeiro voto, o “Guia do Jovem Eleitor” também explica o funcionamento da urna eletrônica, reforçando o motivo pelo qual ela é considerada uma das ferramentas mais seguras do mundo. Além de não possuir conexão com a internet, o equipamento conta com mais de 30 camadas de segurança e múltiplos sistemas de auditorias (antes, durante e depois das eleições).
Desde a sua implantação, em 1996, nunca foi comprovado qualquer caso de fraude ou falha técnica que comprometesse a integridade do voto.
O material aborda ainda o enfrentamento às fake news contra a segurança do processo eleitoral e apresenta informações sobre o documentário “A Verdade das Urnas: Justiça Eleitoral no Combate à Desinformação”, produzido pelo TRE-SP, que mostra os esforços para garantir a transparência e a confiança no processo democrático.








