Eleições 2026: outubro marca início da contagem regressiva para celebração dos 30 anos da urna eletrônica

Daqui a um ano, mais de 150 milhões de brasileiros escolherão seis representantes: deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador e presidente da República; saiba mais sobre a eleição para cada cargo

TRE-SP

Outubro marca um dos momentos mais importantes no calendário da nossa democracia. Em anos eleitorais, é neste mês que os cidadãos escolhem seus representantes: o 1º turno acontece sempre no 1º domingo de outubro e, nas cidades em que há  2º turno, quando há necessidade, no último domingo do mês. E, em anos não eleitorais, em outubro começa a contagem regressiva na Justiça Eleitoral para o grande dia da votação, após um planejamento gigantesco e detalhado — que começa no dia seguinte de cada eleição — para que tudo ocorra com total transparência, eficiência e segurança. 

Daqui a um ano, em 4 de outubro de 2026, mais de 150 milhões de brasileiros voltarão às urnas eletrônicas para o 1º turno das eleições gerais — em SP, são mais de 33 milhões de pessoas. Se necessário, o 2º turno será realizado no dia 25 de outubro nas cidades com mais de 200 mil eleitores. Além da importância que todo pleito tem como o momento de concretização da democracia, as Eleições 2026 representam também a celebração de um marco histórico: os 30 anos da urna eletrônica.

Responsabilidade, confiança e integridade do voto

A chegada da urna à sua terceira década simboliza a maturidade e a plenitude do sistema eleitoral brasileiro. Assim como os 30 anos são retratados na cultura como uma "idade de ouro", o equipamento se consolida, ano após ano, como um símbolo da democracia.

Desde a sua estreia, nas eleições municipais de 1996, a urna modernizou a votação, reduziu o prazo de apuração — de dias para apenas algumas horas — e se transformou em sinônimo de eficiência, segurança e sigilo do voto. Apesar de recentes campanhas de desinformação contra o equipamento, até hoje nunca foi comprovado nenhum caso de fraude nas urnas eletrônicas.

Cargos em disputa nas Eleições 2026

Em 2026, o eleitorado fará seis escolhas nas urnas, nesta ordem: deputado federal, deputado estadual (ou distrital, no caso do DF), dois senadores, governador e presidente da República. Os deputados são eleitos pelo sistema proporcional, enquanto os senadores, governadores e presidente são escolhidos em eleições majoritárias. 

Saiba qual é a diferença entre eleição majoritária e proporcional

Veja mais detalhes sobre a escolha de cada cargo abaixo:

  • Deputados federais, estaduais e distritais: O preenchimento de todas as vagas para a Câmara dos Deputados (513) e para as Assembleias Legislativas (ou para a Câmara Legislativa do Distrito Federal) segue o sistema proporcional. Nesse modelo, as cadeiras são distribuídas entre os partidos e federações conforme sua votação total e preenchidas pelos candidatos mais votados dentro dessas legendas, de acordo com o cálculo do quociente eleitoral e partidário.

  • Senadores: O Senado Federal terá 54 cadeiras renovadas (dois terços do total de 81), seguindo o sistema de rodízio a cada quatro anos. A eleição é de natureza majoritária simples: os dois candidatos com a maior votação em cada estado são eleitos. O mandato dos senadores dura oito anos, ao contrário dos mandatos de todos os outros cargos, que duram quatro anos. Cada senador também tem dois suplentes em sua chapa, que o substituem em caso de necessidade.

  • Governadores e vice-governadores: Serão escolhidas 27 chapas, uma para cada um dos 26 estados e uma para o Distrito Federal. O sistema eleitoral exige que a chapa obtenha mais de 50% dos votos válidos para vencer no primeiro turno. Caso contrário, a eleição será decidida em segundo turno entre os dois candidatos mais votados.

  • Presidente e vice-presidente da República: Uma chapa será escolhida para o comando do Executivo Federal. Assim como na disputa estadual, a vitória em primeiro turno também exige a maioria absoluta dos votos válidos.

Regras para lançamento de candidaturas

Apenas partidos com registro definitivo podem lançar candidaturas. Atualmente, há 29 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legislação ainda permite a formação das federações partidárias, nas quais duas ou mais siglas atuam como um único partido por, no mínimo, quatro anos, inclusive no momento de apresentar seus candidatos.

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