Dia da abolição: números demandam reflexão
Pretos e pardos representam 19,48% dos eleitos no Estado

O dia 13 de maio é celebrado como aquele em que se aboliu a escravatura no Brasil, há 133 anos hoje. Contudo, a condição social dos negros e das negras no país retratada em dados aponta contradições que demandam reflexão crítica por toda a coletividade.
De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 56% dos brasileiros se declaram pretos ou pardos. No Estado de São Paulo, ainda de acordo com o último recenseamento, 29,1% dos habitantes se declaram pardos e 5,5%, pretos, totalizando 34,6% da população.
No recorte de representação política, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que nas eleições municipais de 2020 19,48% das candidaturas aptas que resultaram vitoriosas no Estado de São Paulo foram de candidatos negros – pardos (14,78%) e pretos (4,7%). De outra parte, o mesmo recorte para candidatos eleitos de cor branca soma 79,57% do total.
De acordo com o Atlas da Violência 2020, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os casos de homicídio de pessoas negras – pretas e pardas – aumentaram 11,5% entre 2008 e 2018 em todo o Brasil. Ao mesmo tempo, a taxa entre não negros – brancos, amarelos e indígenas – apresentou queda de 12,9%.
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