Nesta sexta-feira (5), chegou ao fim a “Semana de Combate a Todas as Formas de Discriminação", promovida pelas Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, em 1º e 2º graus, do TRE-SP.

Foram cinco dias de encontros virtuais em que palestrantes fomentaram o debate e a reflexão sobre sexismo, racismo, lgbtfobia, capacitismo e invisibilidade social.

Nesse último dia, a invisibilidade social foi o tema central, com o doutor em Psicologia Social e autor do livro “Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação Social”, Fernando Braga da Costa. O diretor-geral do TRE, Claucio Cristiano Abreu Corrêa, foi o mediador.

Para Fernando, o assédio está intimamente ligado ao conceito de invisibilidade social. “A invisibilidade se dá quando o gari, cobrador de ônibus, o empacotador, não tem o mínimo de voz nas relações de trabalho, bem como não tem outra opção a não ser aceitar as condições impostas pelo patrão. A invisibilidade social é estrutural, é a força do sistema capitalista”, afirmou.

Ele já implantou projetos de conscientização e combate à invisibilidade social em TRTs e no TJ-RJ, por meio dos quais magistrados passaram pela experiência de exercer, ainda que por um dia, funções diversas, como a de auxiliar de limpeza ou copeiro.

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