Nesta terça-feira (6), o presidente do TRE-SP, desembargador Paulo Galizia, recebeu representantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que apresentaram uma pauta com temas relativos às eleições e à legislação eleitoral, como acessibilidade e inclusão de eleitores, candidaturas de pessoas negras e de mulheres, violência política e Lei da Ficha Limpa.

O presidente do Tribunal abordou a função social desempenhada pela Justiça Eleitoral paulista por meio de suas ações de inclusão político-eleitoral de comunidades indígenas, caiçaras e quilombolas. “Diagnosticamos uma série de desafios para o deslocamento dessas pessoas aos locais de votação, e por isso estamos criando novas seções eleitorais, levando as urnas até essas populações", declarou.

Segundo Luciano Caparroz, diretor nacional do MCCE, o encontro tem também o objetivo de manifestar o apoio do MCCE à Justiça Eleitoral paulista. “Temos total confiança no processo eleitoral e de que a vontade do eleitor será respeitada", concluiu.

Ao encerrar a reunião, Galizia ressaltou ter plena confiança que, apesar de todas as dificuldades, “conseguiremos concluir as eleições deste ano diplomando os candidatos realmente escolhidos pelo eleitor". 

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral

O MCCE é uma rede formada por entidades da sociedade civil, movimentos, organizações sociais e religiosas que têm como objetivo combater a corrupção eleitoral e informar os cidadãos sobre a importância do voto. Comitês estaduais, municipais e locais, distribuídos por todas as regiões do país, têm papel de fiscalização, educação e monitoramento do orçamento público e da máquina administrativa.

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