TRE-SP participa de missões de observação na Colômbia
Presidente do Tribunal acompanhou a realização do primeiro turno

Mais de 300 especialistas de 29 nacionalidades compuseram as missões de observação do 1º e do 2º turno das eleições presidenciais da Colômbia, que teve o seu resultado anunciado neste domingo (19). O grupo se reuniu com autoridades, líderes políticos e representantes da sociedade civil, com o intuito de apresentar recomendações para o aprimoramento do processo eleitoral no país.
As missões de observação são articuladas por organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), que fazem convites a instituições e especialistas do continente. O TRE-SP, representado por seu presidente, des. Paulo Galizia, participou da missão de observação da OEA no primeiro turno das eleições, em maio. Segundo Galizia, os observadores tiveram total liberdade para andar pelas seções, conversar com os mesários, tirar fotos e verificar a transmissão dos boletins das seções. Além disso, participaram de palestras sobre o funcionamento e as perspectivas do sistema eleitoral do país.
“Para os observadores é uma oportunidade de conhecer um sistema diferente daquele de seu país, e para quem está recebendo a observação, é uma garantia de legitimidade. Nas eleições de outubro vamos receber muitos observadores e para mim foi uma forma de aprender como recebê-los e transmitir a eles como funciona o nosso sistema, de forma que a observação seja frutífera”, explica o presidente.
Eleições na Colômbia
A Colômbia não tem uma Justiça Eleitoral como a brasileira, que organiza os pleitos e julga o contencioso das eleições. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é a autoridade máxima das eleições colombianas, responsável por regulamentar e controlar os trabalhos, enquanto a Registraduría Nacional del Estado Civil é o órgão responsável pela organização e transparência do processo eleitoral.
As eleições legislativas e presidenciais acontecem em datas diferentes, a escolha dos parlamentares tendo sido realizada em março. O mandato presidencial é de quatro anos, sem possibilidade de reeleição. Eleitores e eleitoras votam em cédulas de papel e o voto é facultativo a todos colombianos maiores de 18 anos que façam parte dos censos eleitorais, além de estrangeiros residentes no país, totalizando quase 39 milhões de eleitoras e eleitores.
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