Corregedores entregam carta sobre reforma política ao presidente do TSE
O corregedor Regional Eleitoral de São Paulo e presidente do Colégio de Corregedores Eleitorais, des. Carlos Eduardo Cauduro Padin, que também é vice-presidente do TRE-SP, entregou nesta quarta-feira (10) ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, uma carta contendo considerações preliminares sobre as propostas de reforma política em debate no Congresso Nacional.
O Colégio de Corregedores Eleitorais entregou, nessa quarta-feira (10), ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, min. Gilmar Mendes, uma carta contendo considerações preliminares sobre as propostas de reforma política em debate no Congresso Nacional. O Colégio é presidido pelo corregedor Regional Eleitoral de São Paulo e vice-presidente do TRE-SP, des. Carlos Eduardo Cauduro Padin.
Os corregedores eleitorais avaliam que a proposta de adoção do voto distrital misto é viável, mas é preciso ter cuidado quanto à delimitação dos distritos, uma vez que eles devem ser estabelecidos ou terem como referência os limites das atuais zonas eleitorais.
Para compor as listas eleitorais ou partidárias, os corregedores recomendam que se faça a alternância de gênero em sua composição, além de incentivar uma maior participação dos jovens nas eleições. “É a democratização da vida partidária em se estabelecer critérios democráticos efetivos para a escolha dessas listas, o que deve ficar a cargo dos partidos políticos”, destacou o des. Carlos Eduardo Cauduro Padin.
O documento também expressa preocupação quanto à questão da transparência na arrecadação e gastos eleitorais, a fim de que qualquer cidadão possa acompanhar efetivamente esses dados. “É preciso aperfeiçoar o modelo eleitoral e o sistema de financiamento. É preciso deixar o candidato longe do dinheiro, porque isso tem sido um ponto sensível nestas distorções que hoje já conhecemos”, ressaltou o min. Gilmar Mendes.
Outra preocupação contida na carta está relacionada à implantação do voto impresso. O documento sugere que ela seja adiada em razão do alto custo e da atual crise econômica do país.
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